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GERALDINHO no coração de Piedade: PIEDADE: A CAPITAL DA DIVERSIDADE AGRÍCOLA

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Olá, eu sou o Geraldinho, metalúrgico, Político e Poeta, amante da música, filho de Piedade - nascido em 20 de maio de 78, com muita alegria no dia do aniversário de Piedade. Para que possamos manter um canal de comunicação com todos os moradores do nosso município, criei este blog. Sei que a internet ainda não é para todos, mas, com certeza, é uma grande ferramenta que não pode ser desprezada. Por este canal qualquer cidadão poderá acompanhar e participar da minha vida pública.

PIEDADE: A CAPITAL DA DIVERSIDADE AGRÍCOLA

Piedade tem uma tradição agrícola que se iniciou com as plantações de milho, batata e outras qualidades de produtos com colheitas anuais.

Já em meados de 1970 até 1990 Piedade chegou a ser o maior produtor de cebola do País. Nossa produção era escoada para São Paulo e outros estados. 

Destaca-se nisso tudo que, diferente de outras cidades da região, Piedade é tipicamente um município formado por pequenas propriedades rurais com terra boa e boa produção, o que levou ao longo dos anos a abertura de estradas para escoamento de mercadorias. Por isso nossa cidade tem uma grande malha de estradas rurais. 

Até 1990, auge da produção de cebola, Piedade tinha seu ápice de colheita de 1 a 2 vezes ao ano, se considerarmos outras culturas daquela época como o repolho e a beterraba.

Na safra, o cheiro do tubérculo impregnava o ar. Mas, frente à concorrência Argentina, muitos agricultores desistiram da cebola e começaram um novo ciclo de produção agrícola que se destacou pela diversidade de produtos.

Hoje a agricultura piedadense continua sendo reconhecida por sua diversidade. A economia de Piedade continua baseada na agricultura. 

O município faz parte do cinturão verde que abastece as grandes metrópoles brasileiras com hortifrutigranjeiros. Atualmente somos a maior produtora de Alcachofra do Estado de São Paulo, a segunda maior produtora de morango e uma das maiores produtoras de folhosas do Brasil. 

Piedade se tornou a Capital da diversidade agrícola. Nesse contexto fica evidente a mudança das características do escoamento das mercadorias agrícolas em nossas estradas rurais. 

Até a década de 1990, o auge do escoamento era apenas em dois momentos no ano. Assim, a manutenção das estradas também seguia seu planejamento de acordo com as safras. 


Estradas não atendem escoamento

Passado os anos, o modelo de escoamento com caminhão baú aumentou - essa é uma nova alternativa dos agricultores, houve também aumento da frota de de tratores, motivado pelo PRONAF e outras linhas de crédito.

Entretanto observa-se que o conjunto da administração municipal, no que tange a manutenção das estradas rurais, não caminhou no mesmo ritmo de mudanças e adaptações.

A estrutura de máquinas e equipamentos não foi fortemente alterada nesses últimos 20 anos para atender a esse novo cenário agrícola. Outro exemplo típico é o aumento dos motores de irrigação nos últimos anos, motivado pelo programa Luz Para Todos, do Governo Federal. 

Antigamente os motores de irrigação eram utilizados em escala bem menor. Desta feita as estradas não recebiam grande quantidade de água escoada como nos dias atuais. (Sob o tema irrigação voltaremos a falar em outra oportunidade). 

Além disso, as variedades agrícolas como folhosas têm que ser irrigadas semanalmente, diferentemente da cebola, milho ou batata, que eram produzidos antigamente. 

Destaca-se também a periodicidade do transporte agrícola. Atualmente os agricultores tiram suas mercadorias das roças praticamente todos os dias, como acontece com morango e as folhosas.  Antes porém eram duas a três vezes ao ano.


Melhorar a manutenção das estradas

É preciso mudar a forma de pensar e executar a manutenção das estradas; quer dizer, atualizar a administração pública para a nova realidade da agricultura local.

Criar um programa específico para manutenção das estradas rurais é mais que urgente. Assim como destinar equipamentos de manutenção de estradas rurais à pasta da Agricultura. Esses equipamentos não devem mais permanecer sob a gestão do setor Obras.

Com as máquinas e homens sob a gestão da Agricultura, as necessidades dos lavradores serão atendidas com mais eficiência. 

Os produtores, por outro lado, sentirão o poder público mais próximo da sua realidade. Com certeza, haverá melhoria na segurança do transporte e da qualidade dos alimentos, bem como a diminuição do custo do escoamento.

Para uma cidade que depende da produção agrícola, a manutenção das estradas deve ser prioridade.  

GERALDINHO

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